Investigadores protestam contra exclusão em eleições na Uni. de Lisboa
Investigadores da Universidade de Lisboa (UL) promovem na terça-feira uma manifestação virtual contra a sua exclusão na votação para o Conselho Geral e Senado, mas a UL alega que só os investigadores do quadro podem votar.
© Wikimedia Commons
Em comunicado, o Nintec - Núcleo de Investigadores refere que a UL "veta a participação de centenas de investigadores dos cadernos eleitorais" para as eleições do Conselho Geral e Senado, que começaram hoje e terminam na terça-feira.
À Lusa, a UL invocou que "só podem votar os investigadores que fazem parte dos quadros da universidade".
Segundo o Nintec, os investigadores visados, apesar de serem "membros integrados das unidades de investigação próprias das várias faculdades, são contratados através das suas instituições privadas sem fins lucrativos, participadas e controladas pelas várias escolas" da universidade.
"Estes investigadores trabalham na e para a ULisboa, contribuem de forma determinante para a produção científica contabilizada na sua avaliação, captam milhões de euros de financiamento, orientam centenas de teses de mestrado e doutoramento e colaboram no ensino", realça o comunicado.
O protesto de terça-feira tem o apoio do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, da Associação dos Bolseiros de Investigação Científica, do Sindicato Nacional do Ensino Superior, da Organização dos Trabalhadores Científicos e da Rede de Investigadores Contra a Precariedade Científica.
De acordo com os estatutos da UL, o Conselho Geral é o órgão de decisão estratégica e de supervisão da universidade e o Senado o órgão consultivo de representação da comunidade académica e das escolas que fazem parte da universidade.
Ambos os órgãos têm entre os seus membros representantes de professores e investigadores que são eleitos pelos pares.
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