PSP e GNR dizem-se desconsiderados por não serem recebidos pelo Governo
Cerca de dez elementos da PSP e GNR acusaram hoje o Governo de desconsideração por terem sido impedidos de entregar um manifesto ao primeiro-ministro e ao ministro da Administração Interna (MAI).
© Global Imagens
País PSP e GNR
Desde as 09h30 que cerca de uma dezena de elementos da PSP e GNR estão reunidos nas imediações da Câmara Municipal do Porto, onde decorre o Conselho de Ministros descentralizado.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP), Paulo Santos, esclareceu que o objetivo era entregar uma moção ao primeiro-ministro e ministro da Administração Interna (MAI), mas os representantes sindicais foram impedidos de o fazer.
"O próprio Governo, neste tipo de expediente, que até lhe fica mal, deixa aqui profissionais da segurança interna à chuva e frio. Não nos parece ser o mais correto", afirmou o sindicalista, a minutos de desmobilizar.
"Obviamente que não podemos ser uma vez mais desconsiderados. Temos a nossa dignidade. Não queremos estar a dar um sinal de coitadinhos, que não somos. Fica mal a quem pratica estes atos, não fica mal aos profissionais que têm todos os dias colocado o país a funcionar no que diz respeito à segurança interna", acrescentou.
A presença nas imediações da Câmara do Porto marca o arranque de uma série de manifestações, convocadas pelos sindicatos da PSP e associações da GNR, contra aquilo que consideram ser o tratamento desigual e diferença de rendimentos em relação à Policia Judiciária (PJ).
"Com todas as condições políticas, haja essa vontade, para chamar todos os sindicatos da PSP, estruturas representativas da GNR e acordar a reformulação necessária do suplemento de condição e turno", afirmou Paulo Santos, questionado se atual situação política poderia influenciar um eventual acordo.
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