"O país deve muito a Fátima" e o Estado pode fazer "muito mais"
O bispo de Leiria/Fátima, António Marto, afirmou hoje que o país "não faz favor nenhum se dedicar uma atenção privilegiada a Fátima", considerando que o Estado pode fazer "muito mais".
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País Bispo
O bispo, em declarações aos jornalistas, sublinhou que o Estado pode "dedicar muito mais" atenção a Fátima, reivindicando uma descriminação positiva relativamente a esta cidade do concelho de Ourém.
"Não peço nada para o Santuário, que os peregrinos não têm deixado faltar nada ao Santuário. Peço para a cidade, para as infraestruturas, para as estruturas", explicou António Marto, afirmando que deveria haver um investimento para facilitar os acessos a Fátima e o trânsito na própria cidade, bem como os seus passeios.
Já relativamente a questões fiscais, o bispo considerou que "o que dá lucro, tem de pagar o seu imposto. É de justiça".
Durante o seu discurso no Encontro Anual de Hoteleiros, promovido pelo Santuário, António Marto salientou a importância de Fátima para a projeção do próprio país no mundo.
"O país tem Fátima como uma referência que o dá a conhecer em todo o mundo, como nenhuma outra instituição, nenhum outro lugar", salientou.
Para o bispo, Fátima chega aos "cantos mais recônditos do mundo", onde nem "o Cristiano Ronaldo chega", notou.
"O país deve muito a Fátima", disse, destacando que o Santuário é um "montra onde se espelha o país", com Portugal a ser "conhecido e reconhecido" através deste lugar.
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