Parlamento aprova voto de pesar pela morte de Manuel Martins
O parlamento aprovou hoje, por unanimidade, um voto de pesar pela morte do bispo emérito de Setúbal Manuel Martins, destacando a sua ação "junto dos mais pobres" e dos setores mais excluídos" pela sociedade.
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País Bispo
Durante os anos em que foi bispo em Setúbal, "D. Manuel Martins disse sempre presente" e "com as suas palavras corajosas, a sua intervenção voluntária e os seus gestos generosos, soube cativar o respeito das instituições e levar conforto", lê-se no texto apresentado pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, e aprovado por unanimidade.
O bispo emérito de Setúbal morreu em 24 de setembro, aos 90 anos.
Nascido em Leça do Balio, a 20 de janeiro de 1927, Manuel Martins foi o primeiro bispo de Setúbal, nomeado em 1974, e chegou a ser conhecido por "bispo vermelho", durante a crise dos anos 80, pelas denúncias que fez de situações de pobreza e de fome na região.
Foi pároco de Cedofeita, nos nove anos de exílio do bispo do Porto António Ferreira Gomes (1960-1969), durante o Estado Novo, e foi vigário geral após o regresso do prelado.
Em 1975, um ano após o 25 de Abril de 1974, Manuel Martins foi nomeado bispo da diocese de Setúbal, de onde só saiu 23 anos depois, em 1998.
Foi presidente da comissão episcopal da Ação Social e Caritativa e da Comissão Episcopal das Migrações e Turismo, e da secção portuguesa da Pax Christi.
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