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PS acusa ministra da Saúde de ter feito audição com base em dados errados

O PS acusou hoje a ministra da Saúde de ter baseado em dados errados a sua audição no âmbito do Orçamento, apresentando posterior correção do saldo de 600 milhões de euros positivos para 270 milhões negativos.

PS acusa ministra da Saúde de ter feito audição com base em dados errados
Notícias ao Minuto

14:14 - 20/11/24 por Lusa

Política Partido Socialista

Esta posição foi assumida pela líder da bancada socialista, Alexandra Leitão, no final da reunião da conferência de líderes parlamentares, onde o PS suscitou a questão da circunstância de vários relatórios do Governo serem enviados apenas na véspera dos debates na especialidade do Orçamento.

 

No caso do relatório da área ministerial da Saúde, segundo Alexandra Leitão, aconteceu "algo de inaceitável" e o PS "logo na ocasião apontou muitas omissões e incorreções, quer quanto à estimativa de saldo durante o ano 2025, quer quanto a vários dados estatísticos relativos ao movimento assistencial do Serviço Nacional de Saúde" (SNS).

"Seis dias depois foi enviado um aditamento, que na verdade é uma errata. Uma errata que corrigiu vários dos elementos que o PS tinha apontado. Afinal, o SNS não vai ter 600 milhões de saldo positivo, mas antes cerca de 270 milhões de saldo negativo. Por outro lado, afinal, verifica-se uma desaceleração dos movimentos assistenciais do SNS", assinalou a líder da bancada socialista.

Para Alexandra Leitão, a audição da ministra da Saúde, Ana Paula Martins, "foi feita com base em dados errados e omitidos, o que objetivamente prejudicou o escrutínio que é exigido e o trabalho que é competência do parlamento fazer".

"É algo que o Ministério da Saúde e a ministra da Saúde nos têm habituado desde o início: Omissões no portal da transparência do SNS, erros nos dados que são veiculados, coisas de que não se lembra, ou sindicatos que diz não conhecer e afinal houve reuniões com eles. Este é mais um momento grave", sustentou.

Perante os jornalistas, Alexandra Leitão salientou a sua recusa em aceitar que o Governo tenha procedido à entrega de um normal aditamento aos dados do relatório do Ministério da Saúde.,

"Repito, é uma errata. Está disponível para quem o queira consultar", acrescentou.

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