UE quer esclarecer 'influencers' sobre impacto da desinformação
O Conselho da União Europeia (UE) quer que os influenciadores digitais que criam conteúdos tenham noção do impacto negativo da partilha de desinformação, propondo à Comissão Europeia que explore formas de os apoiar nesse sentido.
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O Conselho "convida a Comissão a explorar formas de apoiar os influenciadores a nível da UE, nomeadamente através de uma abordagem política coerente centrada na literacia mediática e no comportamento responsável em linha, bem como a utilizar os fundos e programas comunitários existentes em matéria de educação para os meios de comunicação social", segundo conclusões apresentadas em Bruxelas.
Os Estados-membros querem ainda aumentar a colaboração com os influenciadores e as suas organizações representativas emergentes, "a fim de garantir que estes estejam conscientes do seu papel no ecossistema mediático e da legislação que lhes é aplicável".
Os influenciadores, considera o Conselho, necessitam de "competências de literacia mediática para compreenderem o potencial impacto negativo da partilha de informação errada e desinformação, do discurso de ódio em linha, da ciberperseguição e de outros conteúdos ilegais ou nocivos".
Uma das preocupações é o aumento do número de 'kidfluencers' - influenciadores com menos de 18 anos - e para a necessidade de os pais, tutores e cuidadores os protegerem e assegurarem que estes estão cientes das suas obrigações legais.
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