"O país não está a viver a meio gás. Mas estamos numa situação de risco"
Vieira da Silva admitiu esta terça-feira que apesar de o país estar a funcionar "com relativa normalidade", vive "uma crise".
© Global Imagens
Política Vieira da Silva
O ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, esteve na noite desta terça-feira nos estúdios da SIC Notícias onde foi entrevistado sobre a greve dos motoristas de matérias perigosas que afeta, desde esta segunda-feira, dia 12 de agosto, Portugal.
O governante começou por dizer que no segundo dia de greve, que se realizou esta terça-feira, os protestos estiveram mais calmos e a "situação dos pontos críticos melhorou consideravelmente" depois de o Executivo de António Costa ter interposto a requisição civil.
Apesar de admitir que há ainda dois pontos - Algarve e Aeroporto de Lisboa -, que ainda não recuperaram totalmente do "incumprimento dos serviços mínimos", prevê-se que nas próximas horas, "ainda esta noite", todos os abastecimentos sejam efetuados.
Já quanto a quinta-feira, feriado nacional, Vieira da Silva afirma que os serviços definidos serão "idênticos ao feriado do ano anterior".
Ainda durante a entrevista, Vieira da Silva fez questão de esclarecer que o país "não está a viver em meio gás" porque o Governo estabeleceu os serviços mínimos e a requisição civil, mas relembrou que, apesar disso, Portugal vive, esta semana, "uma situação de risco".
"O país não está a viver a meio gás porque a definição dos serviços mínimos da rede de emergência e, agora, a requisição civil permitiram que, no essencial, as atividades económicas e sociais estejam a funcionar com relativa normalidade. Mas estamos numa crise, estamos numa greve, numa situação de risco. O Governo nunca o negou e aliás tudo o fez para que esta situação fosse evitada", recordou.
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