Infraestruturas de Portugal com lucros de 10,6 milhões
A Infraestruturas de Portugal (IP) teve lucros de 10,6 milhões de euros no final do primeiro trimestre, um aumento de 4,1 milhões face ao mesmo período do ano anterior, informou hoje a empresa.
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Economia Trimestre
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a IP indica que o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 7% em termos homólogos, atingindo os 160 milhões de euros.
Entre janeiro e março deste ano, a IP teve receitas de portagens de 75 milhões de euros, um crescimento de 8% face aos mesmos meses de 2015, e também a contribuição do serviço rodoviário aumentou 8% para os 163 milhões de euros neste período.
A IP informa que os rendimentos cresceram 2,5% "sobretudo pelo acréscimo de serviços adicionais", uma vez que a tarifa de utilização dos comboios de passageiros manteve-se "praticamente inalterada" e que a tarifa de utilização de mercadorias caiu cerca de 10%, "o que, no global, implicou uma queda de 1,9% dos comboio-quilómetros (CKs) percorridos".
Quanto aos custos, os gastos com conservação aumentaram 3,6% na rodovia e 4,5% na ferrovia, de forma a "manter um nível elevado de 'performance' [desempenho] da infraestrutura mesmo perante as consequências de um inverno particularmente rigoroso e chuvoso".
A IP chegou ao final de março deste ano com menos de 3.800 colaboradores e com custos com pessoal superiores em 6,6% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, "por efeito dos encargos assumidos com rescisões amigáveis e pela reversão em 20% das reduções remuneratórias".
A empresa, que resultou da fusão da REFER com a Estradas de Portugal, escreve que "o maior desafio continua a ser o financiamento da sua atividade de investimento, quer na rodovia quer na ferrovia", acrescentando que o défice de financiamento (excluindo os reembolsos de dívida) se situou nos 300 milhões de euros no primeiro trimestre, "o que representa 23% do valor total previsto para todo o ano".
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