Quase a explodir de tanto stress? Eis o que fazer
Calma. É possível usar o stress a nosso favor, apenas tem de o saber controlar com um simples passo.
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Lifestyle Vida
O stress é uma resposta involuntária ao perigo. Sentimo-lo em situações desconhecidas, por exemplo, levando o corpo a um estado de maior vigilância, reflexos mais rápidos e maior capacidade de memorizar o que se sente naquele momento, explica o Science Alert.
Tal deve-se à libertação da hormona CRH que acontece no hipotálamo, zona central do cérebro responsável para maioria do sistema hormonal e que se traduz em pressão arterial e ritmo cardíaco mais elevados, que bombeiam mais oxigénio para o coração garantido uma maior proteção ou preparação do corpo para um eventual caso de perigo.
Pode ser vista como uma sensação de se ‘estar vivo’, quando atingimos o stress propositadamente como com um desporto radical ou ao ver um filme de terror, por exemplo, mas não quando estamos prestes a discursar perante uma grande audiência ou a entrar para uma entrevista de emprego.
Nestes casos, o importante será conseguir controlar o stress, para que nada condicione a sua preparação e o distraia daquele momento. E aqui o segredo é tão simples quanto respirar calmamente.
Será o suficiente para diminuir de imediato as hormonas de stress. As mudanças conseguidas a nível neuronal, pelo esforço em respirar calmamente, passam por uma sensação de maior relaxamento que se traduz, além da redução das hormonas de stress, com uma atitude de maior perceção e racionalidade. É por isso que o atual conceito de mindfulness se baseia muito em técnicas de respiração.
De facto, momentaneamente o stress é benéfico, mas quando é sentido de forma constante pode levar a graves problemas como diabetes, ataques cardíacos ou sistema imunitário deficiente.
Tal acontece por, além das hormonas de stress aumentarem a pressão arterial e cardíaca, o fígado também responde com uma maior libertação de glicogénio que se transforma na glucose que é necessária ao corpo enquanto energia. Ao não ser utilizada, a constante libertação de glucose no sangue terá, obviamente repercussões no organismo.
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