Para além dos suspeitos do costume: arroz, batata, pão e massa, entre outros. Os carboidratos ‘escondem-se’ noutros alimentos, tais como nas leguminosas, na fruta, vegetais e até nos laticínios.

Ainda assim, nos dias que correm muitos alertam para o consumo excessivo desse nutriente sobretudo entre aqueles que pretendem emagrecer. Dando-se, ao invés, predileção às dietas com elevado teor de proteína.

Independentemente da fonte a partir da qual consome hidratos, a verdade é que após a sua absorção pelo organismo, estes se transformam em glucose. A saber, a glucose é a principal fonte de energia do corpo humano.

Comer hidratos de carbono complexos, ou seja alimentos integrais, vegetais, fruta e grão pode de facto ser uma opção extremamente benéfica, evitando assim a oscilação de açúcar no sangue.

Em declarações ao The Telegraph, a dietista britânica Sian Porter, disse: “Existem cada vez provas mais sólidas de que a fibra, presente nas versões integrais de hidratos de carbono, como a massa, o arroz ou o pão, ao invés das variedades brancas, faz bem à saúde”.

Na verdade, muitos nutricionistas e dietistas creem que o consumo de hidratos de carbono é inteiramente necessário, devido ao cérebro preterir a glucose em detrimento de quaisquer outras formas de energia.

O Departamento de Saúde e de Serviços Humanos dos EUA sugere a ingestão de entre 45 a 65% de calorias provenientes de carboidratos, o que perfaz o consumo diário de cerca de 130 gramas.

Mas, afinal qual é o modo mais rápido e eficaz de ‘queimar’ hidratos de carbono?

Os especialistas recomendam a prática de exercício cardiovascular de alta intensidade – porém não é necessário ir ao ginásio para fazer este tipo de atividade.

O treino HIIT (treino intervalado de alta intensidade) ajuda a criar resistência, promove o aumento da capacidade anaeróbica e a queima de mais calorias e de gordura, mesmo horas após a prática de exercício físico.

Fazer sprints de corrida (correr o mais rápido possível num espaço curto de tempo) é um dos exercícios mais fáceis que pode fazer já que não requer o uso de qualquer equipamento.

O treino de sprints queima entre 400 a 500 calorias por cada 30 minutos, mas a prática de treinos intervalados pode maximizar ainda mais a queima calórica.

Contrariamente, à prática de treinos de longa duração, os sprints requerem a aplicação de esforço máximo durante sequências curtas, e com períodos de repouso intermitentes.

Comece por aquecer e alongar os músculos, e de seguida dê início à corrida. Os especialistas recomendam que corra o mais rápido que conseguir durante 30 segundos, seguido por um minuto e trinta segundos de caminhada ou de corrida lenta.

Adicionalmente, pode considerar saltar à corda – sabia que essa atividade pode queimar até mil calorias em apenas uma hora? Pois é, faça o que fizer já sabe… deixe arder!