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Não é só ‘bons genes’. Estes são os hábitos que o estão a envelhecer

Ninguém está livre: o tempo passa e o corpo mostra os seus sinais. Mas fora qualquer cirurgia, são os hábitos de vida que leva a que se envelheça em bem ou precocemente.

Não é só ‘bons genes’. Estes são os hábitos que o estão a envelhecer
Notícias ao Minuto

08:00 - 04/10/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Corpo humano

Esqueça os cogumelos do tempo ou qualquer outro milagre que promete retardar o envelhecimento. A soma de mais um ano tem reflexo no aspeto físico (bem como na saúde do organismo) de qualquer indivíduo que em vez de se focar em cremes, medicamentos e cirurgias plásticas, deve aceitar que envelhecer e natural e levar uma vida o mais saudável possível para que tal envelhecimento aconteça da melhor maneira. Por outras palavras, cuide do seu aspeto através da sua saúde interior, que tal se vai refletir no exterior.

Qualquer um conhece casos comparáveis de, por exemplo, dois indivíduos com 50 ou 60 anos e cujos aspetos diferem em muito, como se uma década os separasse. Este é o resultado dos hábitos quotidianos e todos querem estar no grupo dos que aparentam menos idade.

Neste sentido, e para que saiba que caminho seguir, é a própria ciência que aponta os desaconselháveis hábitos diários. Ainda vai a tempo de os negar e manter a sua jovialidade por mais tempo.

Os mais óbvios e necessariamente os mais estudados pela ciência são os hábitos de consumo de álcool e tabaco que, como se sabe, aceleram o envelhecimento da pele e dentes, por exemplo, além de danificar os pulmões e outros órgãos. O estudo que se especificou sobre este aspeto comparou tais hábitos à saúde a nível cardíaco e próprios sinais de envelhecimento, nomeadamente formação de um anel cinza opaco em redor da córnea do olho, dobras no lóbulo da orelha e nas pálpebras e calvície masculina, diz o El Confidencial.

Os referidos sinais de idade são 33% mais propícios de surgir em quem segue uma rotina de consumo de álcool em excesso, onde se estima a média de mais de 28 doses por semana (quatro por dia) por comparação a quem bebe apenas uma dose por dia. Para o tabaquismo,a relação foi semelhante à exceção do caso da calvície, que é um aspeto inevitável para a grande maioria dos homens, independentemente do estilo de vida que levem.

Certos de que há uma diferença entre quem bebe e fuma de forma exagerada e quem o faz de forma moderada, os autores do referido estudo alertam para o facto de os aspetos negativos serem também vistos nos casos de moderação, logo, o conselho passa por não beber álcool de todo e não beber pouco.

A par dos aspetos físicos, a comparação entre quem segue tais hábitos e quem não fuma nem bebe permitiu também apontar outras condições como colesterol elevado.

E se está a pensar no argumento de que um copo por dia ajuda a proteger o coração e a manter o consumo de antioxidantes aconselhados, um dos especialistas esclarece que, em prol de um estilo de vida saudável, existem hábitos muito mais aconselhados do que um copo de vinho por dia e que fazem com que tal hábito seja descartável. Por outro lado, lembramos que esta ‘dica’ apenas apresenta resultados positivos (na prevenção de problemas cardíacos) em homens com idade superior a 55 e mulheres com mais de 45 anos, como referimos aqui.

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