As doenças coronárias afetam mais estas mulheres. Entenda o risco
Um novo estudo norte-americano, apurou que as mulheres lésbicas ou bissexuais apresentam um maior risco de sofrer de doenças cardíacas, devido sobretudo aos vários tipos de abuso traumático e negligência que muitas enfrentam.
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Lifestyle Relações perigosas
Os investigadores concluíram que as mulheres pertencentes a minorias sexuais estão mais propensas a sentir stress, a fumar, beber excessivamente e a sofrer de obesidade – elementos que são por sua vez fatores de risco para o aparecimento de doenças cardiovasculares.
O abuso, a negligência e outros tipos de trauma que as mulheres dessas orientações sexuais enfrentam deverá estar por trás da tendência trágica, de acordo com os investigadores, porém as razões exatas para tal acontecer ainda permanecem obscuras.
A pesquisa apurou ainda que as mulheres homossexuais ou bissexuais têm uma maior probabilidade de 60% de virem a padecer de diabetes, uma predisposição 40% maior de sofrerem de depressão ou de comerem em excesso, e 30% maior probabilidade de experienciarem stress ou ansiedade.
Estas mulheres estão ainda mais propensas a sofrerem de stress pós traumático e a sentirem que tem uma menor rede ou apoio social.
O professor, médico e investigador da Faculdade de Enfermagem da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, líder do estudo, disse: “Os dados apurados sugerem que os profissionais de saúde devem ter em atenção o trauma como elemento de risco para o aparecimento e desenvolvimento de doenças cardiovasculares”.
Para efeitos daquela pesquisa, os investigadores analisaram como a gravidade de vários tipos de traumatismo estava associado a uma maior incidência de patologias do coração entre 550 mulheres lésbicas e bissexuais.
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