Vício em sexo é comum e "já é considerado uma epidemia", dizem cientistas
Trata-se do primeiro estudo a estimar a prevalência da adição em sexo.
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Lifestyle Hábitos perigosos
Segundo uma nova pesquisa a compulsão por sexo é mais comum do que era previamente pensado, afetando um décimo da população masculina e um duodécimo das mulheres.
O estudo norte-americano sugere que enquanto que os homens têm uma maior dificuldade em controlar os seus impulsos, a diferença entre os géneros está de facto mais próxima do que nunca e que as mulheres estão cada vez mais a experienciar aquele tipo de vício.
Os cientistas creem que tal poderá dever-se a uma mudança das normas sexuais (nomeadamente daquilo que é considerado moralmente correto ou não), a uma maior liberdade sexual e ao aumento de conteúdos pornográficos disponíveis na Internet e de aplicações de encontros amorosos como o Tinder.
Os especialistas identificaram ainda que os indivíduos com menos habilitações literárias, aqueles com maiores e menores rendimentos, e as minorias raciais, éticas e sexuais estão mais propensas a se tornarem viciados em sexo.
A professora, investigadora e líder do estudo, Janna Dickenson, docente na Universidade do Minnesota, em Minneapolis, nos Estados Unidos, explicou: “Do Tiger Woods a Harvey Weinstein, várias artigos de pesquisa científica têm conjeturado que a adição em sexo já é de facto algo extremamente comum e uma verdadeira epidemia”.
“Apesar de há muito a psiquiatria tentar caraterizar a hipersexualidade, muitos investigadores e clínicos ainda têm uma visão díspar se se trata de facto de uma desordem psiquiátrica ou um fenómeno meramente indicativo de de um problema sociocultural a larga escala. O facto é que o vício existe e há cada vez mais indivíduos afetados e isso não se pode negar”, salientou.
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