Como reporta a publicação Jornal Ciência, a castidade é um conceito bastante importante para alguns indivíduos, seja por motivos religiosos, de sexualidade, criação ou simplesmente por escolha pessoal.

Daí, que a masturbação ainda seja um tema que gere polémica. Sendo que a masturbação, consiste simplesmente no ato de autoestimular os órgãos sexuais para sentir prazer.

A maioria dos sexólogos está de acordo: “a masturbação faz parte de uma vida sexual saudável, é totalmente segura e inofensiva”, além de diminuir o stress e aumentar a autoestima.

Um estudo recente concluiu que homens que ejaculam mais de cinco vezes por semana têm 33% menos chances de desenvolver cancro da próstata. No caso das mulheres, o ato, além de ser uma ótima forma de conhecer o próprio corpo, pode ajudar na prevenção de infeções, alongar os músculos do colo do útero e prevenir cólicas menstruais.

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Todavia, não se masturbar também pode trazer algumas vantagens científicas e pessoais, como por exemplo o aumento da produtividade – diminuindo a procrastinação diária -, devido à acumulação de energia, e também maior sensibilidade e energia sexuais.

Isso porque o sémen – no caso dos homens – contém testosterona e quando se acumula toda essa testosterona, acaba igualmente por se acumular muita energia. Fazendo com que da próxima que faça sexo, a excitação seja maior. Pelo menos, é o que afirma Jim Pfaus, professor de neurociência da Concordia University, em Montreal, no Canadá, em declarações para a revista Vice. A mesma coisa acontece com as mulheres, só que nesse caso dá-se a acumulação intensa de estrogénio.

“Acho que essa é a ‘energia’ de que os adeptos de sexo tântrico falam. Aprender a manter uma ereção e a suster a ejaculação torna a experiência do orgasmo mais intensa e prazeirosa. Isso é verdade para nós e para os ratos. Então, o aumento de ‘energia’ é mais psicológico do que qualquer outra coisa”, disse.

Sendo assim, abster-se da masturbação não constitui qualquer perigo, porém muitos médicos consideram que seja uma privação desnecessária, pois o ato pode ser muito saudável para o organismo. No entanto, a decisão é pessoal. Afinal, cada um possui o direito de fazer o que bem entender com o próprio corpo.