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Sintomas da Covid-19 podem variar de acordo com idade e género do doente

Estudo britânico identificou diferenças nos sinais iniciais da infeção pelo novo coronavírus, causador da Covid-19, em pessoas abaixo e acima dos 60 anos e entre homens e mulheres.

Sintomas da Covid-19 podem variar de acordo com idade e género do doente
Notícias ao Minuto

07:53 - 06/08/21 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Covid-19

Uma nova pesquisa divulgada no Lancet Digital Health e citada pela revista Galileu, aponta que os sintomas da Covid-19 diferem segundo o género e idade dos infetados.

O estudo britânico sugere que as principais divergências ocorrem entre os grupos mais jovens - dos 16 aos 59 anos -, comparativamente aos de idade mais avançada - dos 60 aos 80 anos.

Entre abril a outubro de 2020, os investigadores analisaram os dados clínicos de indivíduos registados na aplicação ZOE COVID Symptom Study, no Reino Unido. Sendo que os indivíduos que reportaram sintomas naquela plataforma foram instruídos para realizarem testes à Covid-19 até três dias após o começo da infeção, o que significou que os académicos foram capazes de monitorizar até 80% dos casos. 

De acordo com o estudo, os investigadores identificaram 18 sintomas iniciais da Covid-19. Entre os mais comuns destacaram-se a perda do olfato e paladar (anosmia), dor no peito, tosse persistente, dor abdominal, bolhas nos pés, olhos doloridos e dor muscular acentuada.

Todavia, sublinha a Galileu, entre as pessoas com mais de 60 e 80 anos, a diarreia foi um sintoma preponderante, já a anosmia foi menos notória, relativamente a pessoas mais jovens.

Por outro lado, os homens apresentavam uma maior predisposição para sofrerem de dificuldades respiratórias, fadiga e arrepios. Entretanto, as mulheres estão mais sujeitas à anosmia, a experienciar tosse seca persistente e dores no peito. 

"É importante que as pessoas saibam que os primeiros sintomas são abrangentes e podem parecer diferentes para cada membro de uma família ou domicílio", disse num comunicado Claire Steves, líder do estudo e professora na universidade King’s College London, no Reino Unido.

Acrescentando: "as orientações de teste podem ser atualizadas para permitir que os casos sejam detetados mais cedo, especialmente face a novas variantes que são altamente transmissíveis". 

Leia Também: Quem teve Covid pode sofrer uma "queda substancial" na inteligência

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