A terceira segunda-feira de janeiro é considerada a mais deprimente do ano e até tem como nome 'Blue Monday' (segunda-feira azul em português). Trata-se de um conceito que surgiu, em 2005, graças a uma campanha publicitária da Sky Travel, agência de viagens britânica. 

Foi criado pelo psicólogo Cliff Arnall que desenvolveu uma complexa fórmula, que analisou vários fatores, concluindo que esta é sempre a segunda-feira mais triste do ano. 

Existem formas simples de contrariar estes sentimentos e a meditação é um deles, diz o Urban Sports Club, uma subscrição desportiva de mensalidade fixa, em comunicado. 

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Esta é a recomendação porque "tem efeitos imediatos e que se prolongam no tempo, garantindo uma sensação de tranquilidade e de bem-estar" e, felizmente, também explicam como o fazer corretamente. 

A melhor altura do dia para meditar

"Estamos habituados a que o corpo funcione naturalmente, quase como um 'on-off'. Estamos ligados de dia e desligamos de noite. A meditação pode funcionar como um intervalo entre esses dois estados, apesar de ter de ser sempre uma prática consciente e presente."

"É benéfico seguir os horários do sol (se possível) e meditar ao nascer e ao pôr do sol. Em alternativa, o momento de acordar e antes de adormecer são também ocasiões em que o corpo e mente estão mais abertos à experiência."

O lugar certo para meditar

"Não é preciso nenhum acessório para meditar com sucesso. No entanto, é preciso um espaço tranquilo, sem telemóveis a tocar, conversas ou barulhos de fundo que sirvam de distração. É importante criar um espaço que o cérebro reconheça como o lugar onde vai para fazer uma pausa."

"É também essencial que seja possível sentar-se de forma estável e confortável. Estar atento ao equilíbrio, a corrigir a postura ou com desconforto, são fatores que dificultam a prática da meditação. Uma almofada, tapete ou colchão são suficientes, sendo também útil acrescentar velas, uma imagem para focar (sem julgar ou analisar) ou uma música suave."

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A posição ideal para meditar

"Um dos primeiros aspetos em que se deve começar a focar é na respiração. Por isso, é importante arranjar uma posição em que se consiga respirar corretamente e abrir bem o peito. De seguida é essencial sentar-se com pernas cruzadas, aumentando a base de sustentação no chão, mantendo as costas direitas e o pescoço alinhado."

"Imaginar que uma linha invisível que segue em direção ao céu desde o final da nuca e que puxa para cima, é uma boa tática. Isto costuma ajudar a que naturalmente os ombros se afastem e o queixo fique elevado."

"A seguir, deixe cair os braços no colo e coloque as mãos uma sobre a outra ou uma sobre cada joelho. Depois, respira-se fundo e relaxa-se os músculos, descontraindo completamente."

Preparar o cérebro para meditar

"Para quem está a começar a prática é comum ficar agarrado à pressão de não pensar em nada, de esvaziar a mente, e de só pensar nas coisas em que não devia estar a pensar. Um truque que pode ajudar é não mexer os olhos. Se estiverem focados num ponto, o cérebro deixa de conseguir deambular. Se, ainda assim, aparecerem pensamentos invasores, devem ser afastados com tranquilidade e calma."

O tempo que deve durar a meditação

"Para os iniciantes não é proveitoso querer ficar uma hora a meditar. Se cinco minutos for o máximo que se consegue, de forma confortável, então cinco minutos é o ideal. A partir daí vai-se aumentando conforme a progressão, sendo que o importante é fazê-lo todos os dias."

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