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Duda a ameaçar Rússia? "No séc. XVIII, teria sido severamente executado"

O presidente da Polónia comparou a Rússia a um "animal selvagem" e defendeu que deve ser "abatida". Dmitry Medvedev lembrou as consequências que Andrzej Duda teria tido há três séculos, mas garantiu que o país se irá vingar de "forma diferente".

Duda a ameaçar Rússia? "No séc. XVIII, teria sido severamente executado"
Notícias ao Minuto

19:17 - 23/06/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Dmitry Medvedev

O ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, afirmou, que se estivéssemos no século XVIII, o presidente da Polónia, Andrzej Duda, seria "severamente executado por esquartejamento" por ter referido que a Rússia deve ser "abatida" por ser como um "animal selvagem". 

As declarações de Duda foram proferidas numa entrevista a meios de comunicação ucranianos, na quinta-feira, na qual defendeu que a Rússia não poderá vencer a guerra na Ucrânia porque depois irá avançar para outros países. 

"Não se pode permitir que a Rússia ganhe porque vai continuar a atacar. Isto será um apoio ao seu imperialismo. A Rússia é como um animal selvagem que come seres humanos. Se um animal selvagem come uma pessoa, normalmente diz-se que deve ser caçado e abatido porque está habituado à carne humana. É a mesma coisa com a Rússia", afirmou Duda, citado pelo The Kyiv Independent

Numa publicação na plataforma Telegram, Medvedev referiu-se à "escória polaca chamada 'Duda' que se ofereceu para atirar contra a Rússia como uma fera raivosa".

"No século 18, essa criatura teria sido simplesmente trazida para a Praça Vermelha e severamente executada por esquartejamento. Mas nós somos humanistas. Vamos vingar-nos de forma diferente", atirou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de nove mil civis morreram e quase 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: "Não houve uma invasão armada da Crimeia"? Ucrânia já respondeu a Obama

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