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Médico diagnosticou-a com ataques de pânico, mas era um tumor cerebral

Jovem de 27 anos partilha a sua jornada nas redes sociais.

Médico diagnosticou-a com ataques de pânico, mas era um tumor cerebral
Notícias ao Minuto

27/11/24 19:49 ‧ Há 1 Hora por Notícias ao Minuto

Mundo Doença

Uma jovem britânica, de apenas 27 anos, foi diagnosticada com um tumor cerebral, depois de os sintomas, inicialmente, serem descartados como ataques de pânico.

 

Jessie-Mae Lambert procurou ajuda médica depois de começar a sentir sensações estranhas e distúrbios visuais que o seu médico, no Reino Unido, atribuiu à ansiedade. Só depois de a mãe insistir para que fosse encaminhada e acompanhada noutro hospital é que lhe foi diagnosticado um tumor cerebral de grau 2, em abril deste ano. 

"Foi em outubro do ano passado que comecei a ter episódios em que me sentia um pouco fora de controlo, mas o médico disse que eram ataques de pânico e receitou medicamentos para a ansiedade", contou, nas redes sociais, segundo cita o New York Post.

"Foi só quando aconteceu à frente da minha mãe que ela percebeu que era uma convulsão e me levou novamente ao médico de família. Inacreditavelmente, ele disse que eu precisava de decidir se eram ataques de pânico ou convulsões – embora eu só lhe tivesse descrito os sintomas", recordou, lembrando que foi "informada de que que precisava de uma ressonância magnética" e outros exames e colocada "em lista de espera". 

"Ligava todos os dias (...) Mas em abril marquei uma consulta de última hora e a ressonância revelou o tumor", disse ainda.

Foi submetida a uma operação de seis horas no Queen’s Medical Center, de Nottingham, para remover o máximo possível tumor. Contudo, por se localizar numa zona muito sensível, conseguiram remover apenas 40% do tumor. 

Depois disso, passou por seis semanas de sessões diárias de radioterapia e terá de ser observada, com regularidade, o resto da sua vida. Esta jornada tem sido divulgada nas redes sociais, sobretudo no TikTok, onde Jessie alerta as pessoas para confiarem no seu corpo e a insistirem numa segunda opinião.

"Tens de confiar no teu corpo e forçar e forçar. Nunca aceites um não como resposta", alertou. "De certa forma, tive sorte porque o meu tumor estava a pressionar algo que causava a epilepsia, mas poderia ter sido muito pior nos próximos anos", disse.

Já com o tratamento de radioterapia finalizado, Jessie espera voltar ao trabalho e planeia viajar até Itália para apoiar Phoebe Collier, uma maratonista que corre em seu nome e que tem arrecadado dinheiro para a investigação de tumores cerebrais. A sua última passagem foi por Portugal, onde correu a maratona do Porto. 

Leia Também: Hospital condenado a pagar 20 mil euros após confundir tumor com gases

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