Presidente do Burundi diz que pessoas LGBT deviam ser "apedrejadas"
Évariste Ndayishimiye disse que as nações mais poderosas devem "ficar" com as suas ajudas, se elas vierem com a obrigação de dar direitos a pessoas homossexuais.
© Reuters
Mundo Burundi
O presidente do Burundi, Évariste Ndayishimiye, disse que as pessoas da comunidade LGBT "deveriam ser apedrejadas", citando a Bíblia para argumentar que Deus é contrário à homossexualidade.
"Penso que se encontrarmos estas pessoas no Burundi, deviam ser levadas aos estádios e ser apedrejadas, e fazer isso não seria um crime", disse Ndayishimiye, citado pela BBC, sugerindo que a homossexualidade era como "escolher entre Satanás e Deus".
"Se quiser escolher Satanás, vá viver nesses países [no Ocidente] e acho que aqueles que se esforçam para ir para lá e querem adquirir esses hábitos, deveriam permanecer lá e nunca trazê-los para cá", acrescentou o presidente, numa conferência de imprensa.
Mais, Ndayishimiye, que é fervorosamente católico, disse que as nações mais poderosas "deveriam ficar" com as suas ajudas, se elas vierem com a obrigação de dar direitos a pessoas homossexuais.
O sexo homossexual, recorde-se, é ilegal no Burundi, e pode ser punido com até dois anos de prisão efetiva.
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