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G7 classifica lançamento de míssil por Rússia como "escalada imprudente"

O disparo de um míssil balístico russo em solo ucraniano prova a "escalada imprudente" do conflito realizada por Moscovo, denunciaram hoje os chefes da diplomacia do G7, os países mais industrializados do mundo.

G7 classifica lançamento de míssil por Rússia como "escalada imprudente"
Notícias ao Minuto

26/11/24 16:25 ‧ Há 2 Horas por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"O lançamento de um míssil balístico de alcance intermédio a 21 de novembro é mais uma prova da sua escalada imprudente", afirmaram os ministros no comunicado final da reunião, publicado após um encontro perto de Roma.

 

A Rússia utilizou um míssil balístico de alcance intermédio (até 5.500 km) em território ucraniano, concebido para transportar uma ogiva nuclear, denunciado por Kiev como o disparo de um míssil balístico intercontinental (ICBM).

Este disparo inédito seguiu-se a dois ataques realizados pela Ucrânia em território russo com recurso a mísseis norte-americanos ATACMS e britânicos Storm Shadow, armas com um alcance de aproximadamente 300 km.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, que há muito se recusava a fazê-lo, autorizou estes ataques em território russo com armas norte-americanas, apesar dos avisos da Rússia de que poderia concretizar a ameaça nuclear.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na quinta-feira que o conflito na Ucrânia tem agora todos os ingredientes de uma "guerra mundial" e avisou que não descarta a possibilidade de atingir os países ocidentais.

"Consideramos que temos o direito de utilizar as nossas armas contra as instalações militares dos países que autorizam o uso das suas armas contra as nossas instalações", acrescentou.

Apesar de ter garantido que não houve qualquer alteração ao apoio à Ucrânia na sequência do recente lançamento do míssil de médio alcance experimental por parte da Rússia, a NATO marcou para hoje uma reunião de emergência do seu Conselho a fim de discutir a escalada do conflito.

A reunião vai realizar-se ao nível dos embaixadores e não há indicações sobre uma eventual participação do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Leia Também: Rússia reporta dois novos ataques ucranianos com armas dos EUA

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