Análises preliminares descartam sabotagem na queda de avião em Vílnius
O ministro da Defesa da Lituânia, Laurynas Kasciunas, afirmou hoje que as primeiras análises sobre o despenhamento dum avião de carga da DHL na segunda-feira em Vílnius descartam um ato de sabotagem.
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Mundo Lituânia
Em declarações aos jornalistas no Parlamento de Vílnius, Kasciunas disse que "não há indicação de que possa ter havido um ato de sabotagem" referindo-se às análises preliminares e aos primeiros depoimentos dos sobreviventes.
No acidente, em que morreu o piloto, um cidadão espanhol de 48 anos, ficaram feridos os outros três tripulantes de nacionalidade espanhola, alemã e lituana.
O avião, um Boeing 737 da empresa espanhola Swiftair, fazia a rota entre a cidade alemã de Leipzig e a capital lituana e caiu perto do aeroporto de Vílnius junto a um edifício residencial.
Hoje, após uma reunião da Comissão Nacional de Segurança e Defesa, o responsável governamental acrescentou que as primeiras análises indicam que não houve influência no exterior do aparelho e que o exame das caixas negras vai mostrar "o que pode ter acontecido no interior" do avião.
Por outro lado, as primeiras entrevistas aos três tripulantes sobreviventes não mostram sinais de preocupações durante o voo.
O ministro afirmou ainda que antes de tentar vincular o acidente a eventuais atividades de Estados hostis,"é muito importante" verificar os factos.
O chefe do Centro Nacional de Gestão de Crises, Vilmantas Vitkauskas, indicou que uma comissão internacional constituída por especialistas de três países vai deslocar-se hoje ao local do acidente, acrescentando que tudo indica que se tratou de uma falha técnica.
Vitkauskas frisou que as "caixas negras vão ser transportadas para um laboratório especializado", possivelmente no estrangeiro e que esta análise pode prolongar-se durante um mês.
Os dados dos equipamentos que registam os detalhes internos do voo ajudam a determinar se houve uma falha técnica, afirmou.
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