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Tribunal aplica prisão preventiva a jovem de 17 anos por crimes em Chaves

Uma jovem de 17 anos ficou sujeita à medida de coação de prisão preventiva, sendo colocada em centro educativo em regime fechado, depois de detida pela PSP de Chaves por roubo, perseguição e ofensas à integridade física qualificada.

Tribunal aplica prisão preventiva a jovem de 17 anos por crimes em Chaves
Notícias ao Minuto

16:08 - 15/04/24 por Lusa

País Chaves

A Procuradoria-Geral Distrital do Porto informou hoje, através da sua página 'online', que a jovem foi detida pela PSP de Chaves na sequência de mandados de detenção emitidos pelo Ministério Público.

A Polícia anunciou a detenção no dia 05 de abril pela suspeita de vários crimes e explicou que a investigação concluiu que a suspeita usava como meio de comunicação, organização e planeamento das ações a realização diversas redes sociais, afetando fundamentalmente a população escolar.

De acordo com informação dada hoje pela Procuradoria, depois de presente a interrogatório judicial, o Tribunal de Chaves considerou "fortemente indiciada" a prática, pela arguida, de quatro crimes de ofensa à integridade física qualificada, dois crimes de ofensa à integridade física simples, um crime de perseguição, um crime de ameaça, dois crimes de dano, três crimes de roubo, um crime de abuso de cartão, dispositivo ou dados de pagamento e um crime de furto qualificado na forma tentada.

O tribunal considerou ainda que a arguida terá atuado com a colaboração de outros jovens.

Considerando verificados os perigos de continuação da atividade criminosa, de perturbação do inquérito, designadamente quanto à aquisição e conservação da prova, e de perturbação da ordem e tranquilidade públicas, o tribunal decidiu aplicar à jovem a medida de coação de prisão preventiva.

A Procuradoria referiu ainda que, anteriormente e no âmbito de um processo tutelar educativo, foi aplicada à jovem a medida tutelar educativa de internamento em centro educativo, em regime aberto, pelo período de 12 meses, a qual não estava em execução.

Em consequência, o tribunal decidiu colocar a arguida num centro educativo em regime fechado, pelo tempo correspondente à prisão preventiva.

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