Governo aposta no regresso de cientistas que terminem doutoramento
A secretária de Estado da Ciência salientou hoje as novas condições criadas para o regresso dos cientistas que terminem doutoramento, durante um encontro na Suiça com 50 investigadores portugueses do maior laboratório de física de partículas do mundo (CERN).
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País Imigração
A Organização Europeia para a Investigação Nuclear - CERN, que hoje celebrou o 70.º aniversário, acolhe cerca de 150 investigadores portugueses, dos quais 61 membros do staff da organização.
A secretária de Estado da Ciência, Ana Paiva, em declarações à Lusa, destacou que há muitos bons cérebros portugueses no CERN, alguns dos quais estudantes de doutoramento e outros que vieram para estágios de verão mas ficaram por 20 anos, e revelou esperar que alguns regressem ao país quando terminarem o doutoramento.
"Espero que vão voltar, o Governo está a tentar criar condições", disse, dando como exemplos dessas condições o novo estatuto de carreira de investigação científica e os programas de apoio à criação de empresas.
O laboratório de física de partículas CERN está localizado em Meyrin, no cantão de Genebra, na fronteira Franco-Suíça, e foi criado em 1954, contando com 23 Estados-membros, incluindo Portugal que aderiu em 1986.
Desde essa data muitos portugueses passaram pelo CERN, destacou Ana Paiva, além dos 120 utilizadores de universidades portuguesas que utilizam esta grande estrutura para experiências.
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