"Um reivindicado ataque ao PCP é o quê? Um serviço à Democracia?"
Após o site do Partido Comunista Português ter tido "problemas de acesso", António Filipe reagiu nas redes sociais: "Espero que os hackers divulguem os 'segredos' do PCP. Será uma oportunidade única para que as posições políticas do PCP divulgadas na comunicação social tal como são".
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Política António Filipe
A página oficial do Partido Comunista Português (PCP) na internet esteve, na passada sexta-feira, dia 8, com "problemas de acesso". E, apesar de os comunistas não terem revelado o que levou à falha, a CNN Portugal noticiou que o site foi alvo de um ataque informático perpetrado por hackers pró-Ucrânia. A reação de António Filipe, histórico do partido, não se fez esperar.
No Twitter, o ex-deputado à Assembleia da República fez duras críticas e apontou: "Um ataque informático ao Expresso foi 'um ataque sem precedentes à liberdade de imprensa'. Um reivindicado ataque informático ao PCP é o quê? Um serviço à Democracia?"
E mais. Noutro tweet, António Filipe acrescentou: "Espero que os hackers divulguem os 'segredos' do PCP. Será uma oportunidade única para que as posições políticas do PCP divulgadas na comunicação social tal como são".
Um ataque informático ao Expresso foi "um ataque sem precedentes à liberdade de imprensa". Um reivindicado ataque informático ao PCP é o quê? um serviço à democracia?
— Antonio Filipe (@AntonioFilipe) April 8, 2022
Espero que os hackers divulguem os "segredos" do PCP. Será uma oportunidade única para que as posições políticas do PCP divulgadas na comunicação social tal como são.
— Antonio Filipe (@AntonioFilipe) April 8, 2022
O grupo de piratas informáticos, que não foi identificado, disse, na altura, ter levado a cabo uma "operação pontual e cirúrgica" no site do PCP. "A Ucrânia está a sofrer. O povo ucraniano está a morrer. Na Ucrânia estão a ser praticados crimes de guerra. Um Estado de Direito não tolera o crime e a morte de pessoas inocentes (...) Que o desespero de uma nação massacrada vos pese na consciência. Reflitam, foi apenas um aviso. Não causamos danos. Da próxima vez iremos divulgar alguns dos vossos segredos", vincaram em comunicado citado pela CNN Portugal.
Recorde-se que o PCP, o único partido português a não condenar claramente o ataque da Rússia à Ucrânia, foi também o único opor-se à declaração, por videoconferência, de Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, na Assembleia da República.
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