Festival mostra dez curtas-metragens portuguesas em Macau
A 15.ª edição do Festival Internacional de Curtas de Macau arrancou hoje com mais de 120 curtas-metragens, incluindo dez produções e coproduções portuguesas, assim como cinco do Brasil e uma de Angola.
© Lusa
Cultura Festival
A seleção oficial do Festival vai apresentar as 115 curtas da competição internacional 'Shorts', entre ficção, documentários e cinema de animação, anunciaram os organizadores, o Creative Macau e o Instituto de Estudos Europeus de Macau.
O programa prevê um total de 30 sessões no Teatro Capitol ao longo de oito dias, reservando ainda uma sessão para seis vídeos musicais.
A curta portuguesa 'Sonido: Ivans & Tobis', de Diogo Baldaia, as coproduções luso-francesas 'As Gaivotas Cortam o Céu', de Mariana Bártolo e Guillermo García López, e 'Maria', de Mário Macedo e Dornaz Hajiha, e a coprodução luso-suíça '2720', de Basil da Cunha, vão competir na categoria de ficção.
Na categoria de animação estão 'Quase Me Lembro', de Dimitri Mihajlovic e Miguel Lima, 'O Estado de Alma', de Sara Naves, 'Sopa Fria', de Marta Monteiro, 'A Rapariga de Olhos Grandes e o Rapaz de Pernas Compridas', de Maria Hespanhol, e a coprodução luso-espanhola 'De Imperio', de Alessandro Novelli.
O documentário luso-angolano 'Big Bang Henda', de Fernanda Polacow, integra ainda a programação.
Já o Brasil está representado pelos documentários 'Nuestro folleto se vería así', de Leandro Olímpio, e 'O Que Nos Espera', de Chico Bahia e Bruno Xavier, pela animação 'Lagrimar', de Paula Vanina e pela ficções 'Samuel foi Trabalhar', de Janderson Felipe e Lucas Litrento, e 'A Pia', de Eduardo Matos, esta última uma coprodução com a Alemanha.
A organização sublinhou que recebeu "um número final impressionante de 5.836 candidaturas de mais de 130 países de regiões".
Na edição de 2023, a primeira com a presença de realizadores estrangeiros após a pandemia de covid-19, o festival tinha recebido 4.051 trabalhos para a seleção oficial, sendo que a lista de finalistas incluiu obras oriundas de 51 países.
O vencedor do festival pode receber um prémio de até 20 mil patacas (quase 2.400 euros).
A audiência poderá votar nos favoritos nas categorias de Ficção, Documentário e Animação, podendo participar também na escolha do Melhor Filme do Público.
"O cinema é um entretenimento para narrar acontecimentos, documentários, comédia e histórias. Este é particularmente o caso das tecnologias atuais que servem para proporcionar um pódio para os cineastas transportarem as suas histórias para o público", afirmou a diretora do festival, Margarida Cheung Vieira.
O evento vai ainda acolher três masterclasses ministradas por profissionais e cineastas sobre como "chamar a atenção em festivais de cinema, explorar personagens para atores e transformar a inspiração em material cinematográfico cativante", disse a organização.
Lançado em 2010, o Festival Internacional de Curtas Metragens de Macau apresenta produções independentes de reduzido orçamento.
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