Dirigentes europeus decidem fim do anonimato sobre moedas digitais
Os Estados membros da União Europeia e o Parlamento Europeu decidiram que os fornecedores de moedas digitais identifiquem os autores de transações com estes ativos, o que acaba com o anonimato e combate a lavagem de dinheiro.
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Economia Transações
O acordo estende às transações com as moedas digitais as obrigações de identificação pessoal, que já vigoram nas transferências de fundos convencionais.
Assim, os fornecedores de moedas digitais estão obrigados a obter, conservar e transmitir a informação sobre o ordenante e o beneficiário de uma transferência, como já fazem os bancos.
Isto vai permitir identificar as transações suspeitas e tomar medidas para congelar ou proibir as operações com entidades ou pessoas sob sanções, dificultando a lavagem de dinheiro ou o financiamento de atividades ilegais através deste meio de pagamento.
O eurodeputado Ernest Urtasun, um 'verde' eleito por Espanha, responsável pelo dossier no Parlamento, destacou a importância política de acabar com o anonimato que caracteriza estas transações.
"Amanhã (quinta-feira) vão continuar as negociações relativas ao Regulamento para o Mercado de Ativos Digitais", disse Urtasun, que recordou que, "até agora, o mercado das moedas digitais, na sua maioria, não estava regulado na Europa".
Estes dois regulamentos "vão criar um espaço mais seguro, ao proporcionarem uma maior proteção aos investidores, evitarem a lavagem de dinheiro e avaliarem o impacto ambiental das moedas digitais", disse.
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