Mais de 160 elefantes morreram de fome no Zimbabué devido à seca
Os especialista preveem que haja "uma grande seca em 2024".
© MARTIN BUREAU/AFP via Getty Images
Mundo Zimbabué
Pelo menos 160 elefantes morreram entre agosto e dezembro de 2023 no Zimbabué devido à seca e falta de água. De acordo com o jornal britânico The Guardian, o tempo quente e seco deverá continuar e os especialistas receiam que haja ainda mais mortes.
Os elefantes morreram no Parque Nacional de Hwange, que tem 13.651 km2 e alberga elefantes, búfalos, leões, chitas, girafas e outras espécies em vias de extinção.
Segundo a Autoridade de Gestão dos Parques e da Vida Selvagem do Zimbabué (Zimparks), a causa da morte dos animais foi a seca e outros seis elefantes morreram fora do parque devido à caça furtiva.
"Temos estado a fazer testes e os resultados preliminares mostram que eles estavam a morrer devido à fome. A maioria dos animais estava a morrer entre 50 e 100 metros das fontes de água", adiantou Tinashe Farawo, porta-voz da Zimparks, na terça-feira.
Já Trevor Lane, diretor do Bhejane Trust, uma agência independente de conservação da vida selvagem, disse que não houve precipitação entre fevereiro e novembro de 2023 no Parque Nacional de Hwange. "Houve baixa nutrição, temperaturas muito elevadas e escassez de água. Isto contribuiu para um stress maciço e poderá voltar a acontecer em 2024", explicou.
O responsável previu a possibilidade de "uma grande seca em 2024" e reconheceu que, caso se confirme, haverá várias mortes "novamente".
Esta não é a primeira vez que a seca provoca mortes em massa de elefantes no Zimbabué. Em 2019, no espaço de dois meses, mais de 200 elefantes morreram de fome também no Parque Nacional de Hwange.
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