Petição pede fim de voos noturnos no aeroporto de Lisboa
Uma petição com cerca de duas mil assinaturas pede o fim dos voos noturnos no Aeroporto Humberto Delgado (Aeroporto de Lisboa) e o direito ao descanso dos moradores que vivem junto à infraestrutura aeroportuária.
© iStock
País Humberto Delgado
A petição pública, em versão impressa e 'online', foi lançada pela plataforma cívica "Aeroporto Fora, Lisboa Melhora" e tem como base o facto de o Aeroporto Humberto Delgado ficar situado dentro da cidade.
"O Aeroporto de Lisboa é o único grande aeroporto internacional que ainda funciona dentro de uma capital europeia. Este aeroporto fustiga mais de 200.000 cidadãos de Lisboa com um número de aviões sem precedentes a passar a baixa altitude", pode ler-se no texto da petição.
Além da criação desta petição, a plataforma "Aeroporto Fora, Lisboa Melhora" já realizou sessões públicas de debate em Alvalade e Campo de Ourique, duas das zonas da cidade de Lisboa mais afetadas pela operação do aeroporto.
No sábado será realizada uma terceira sessão na freguesia das Avenidas Novas, tendo como objetivo "ouvir as diferentes opiniões dos moradores, segundo explicou à agência Lusa Isabel Colher, da plataforma "Aeroporto Fora, Lisboa Melhora."
"A ideia é haver um debate. Há opiniões mais desfavoráveis e outras neutras. Participará também a dra. Isabel do Carmo (médica) que fará uma exposição sobre os efeitos da poluição sonora e atmosférica dos aviões. Vamos também aproveitar para recolher mais assinaturas para a petição", adiantou.
Segundo relatou Isabel Colher, muitas das pessoas que vivem junto ao Aeroporto Humberto Delgado e à rota de voo "tem de dormir com tampões" e "sofre de ansiedade".
"A nossa plataforma não é contra aeroportos e aviões. Apenas é contra este aeroporto porque está no centro da grande Lisboa", ressalvou.
Leia Também: Aeroporto de Genebra. Greve (que já cancelou 64 voos) foi prolongada
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com