Os 4 erros mais comuns dos relacionamentos. Não caia nestas armadilhas
É feliz com o seu parceiro? Ou está na hora de dizer adeus?
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Lifestyle Relações perigosas
Aprender a construir um vínculo saudável, que nos faça felizes e, acima de tudo, que cresça apoiado por uma base de segurança e confiança, não é fácil. Entre as razões estão os erros comuns nos relacionamentos amorosos, como refere a revista Cosmopolitan.
Lidar com as dificuldades e as complicações da vida a dois exige paciência e compreensão aliada a uma predisposição para querer resolvê-las. Para isso, é importante aprender a identificar quais desses erros estão a ocorrer e encontrar uma solução.
É normal que as relações passem por momentos difíceis, mas superá-los (se quisermos e se for possível) contribui para o crescimento dos indivíduos.
A Cosmopolitan divulgou os quatro erros mais comuns nas relações amorosas para que consiga identificá-los:
1. Perder a individualidade
Numa relação a dois, é normal a necessidade de encontrar uma identidade compartilhada para fortalecer o vínculo entre ambos e dessa forma evitar conflitos e contradições. Na verdade, trata-se de algo positivo porque, os interesses, os gostos e pontos de vista em comum contribuem para a união do casal.
"Contudo, para alcançar esse objetivo algumas vezes acaba por se sacrificar a identidade individual para agradar o outro, seja por medo de perder o parceiro ou pela busca da harmonia. E esse tipo de comportamento já não é benéfico porque ambos sairão prejudicados", explica o psicólogo Andrew Crawford, docente na Universidade da California (UCLA), nos Estados Unidos, à revista Cosmopolitan.
Um relacionamento forte e saudável é aquele onde cada um continua a ser ele mesmo. Caso contrário, o que se forma é uma simbiose, que por sua vez cria um profundo mal-estar.
2. Ficar preso na rotina
Outro erro comum nos relacionamentos é permitir que a rotina se instala, ao invés da emoção e da espontaneidade. O que acontece facilmente sem que as pessoas se apercebam.
Para evitar a rotina, nada melhor do que tentar levar uma vida individual completa e, de seguida, contribuir com a nossa parte para o sucesso do relacionamento, refere Crawford. Para isso, é importante procurar formas de introduzir novidades na relação, e deixar a zona de conforto sempre que possível.
3. Querer mudar o outro
Esta é uma das atitudes que aparece nas fases mais avançadas de um relacionamento. "Um problema que tem muito mais a ver com a não aceitação de si mesmo do que com uma rejeição real ao outro. Quem está satisfeito com a sua vida e é emocionalmente responsável pelo que acontece consigo não tenta mudar a vida dos outros. Na verdade, não depende de ninguém para ser feliz", acresenta o professor norte-americano.
Quando há vínculos de dependência e inseguranças pessoais, o parceiro pode tornar-se um tipo de 'bode expiatório'.
4. Desenvolver comportamentos controladores
Embora a exclusividade seja uma aliança implícita e explícita na maioria dos casais, isso não implica que um dos dois tenha o direito de manipular o comportamento do outro.
Cometemos muitos erros quando atravessamos a linha que separa um sentimento saudável de exclusividade e um sentimento de posse egoísta. Dessa forma, surgem os comportamentos de controle, um dos erros mais comuns nos relacionamentos de casal.
"Um quer que o outro aja como ele deseja. Caso contrário, se sente ameaçado ou inicia um conflito. Neste caso, a falha é do indivíduo e não do casal. Cada um tem imperativamente de aprender a lidar com as suas inseguranças e não projetá-las no outro", conclui Andrew Crawford.
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