BCP garante financiamento de projetos credíveis na economia do mar
O presidente da comissão executiva do BCP, Miguel Maya, garantiu hoje em Setúbal que a "falta de financiamento não será um constrangimento" para o desenvolvimento da economia do mar em Portugal.
© Global Imagens
Economia Miguel Maya
"Há uma coisa que garanto: a falta de financiamento não vai ser um constrangimento [para o desenvolvimento da economia do mar] ", disse à agência Lusa Miguel Maya, no final das `Jornadas Millennium Empresas´, realizadas hoje numa unidade hoteleira de Setúbal.
Segundo Miguel Maya, esta garantia de financiamento para projetos credíveis por parte do Millennium/BCP, "também é uma resposta para aqueles que têm dúvidas, mas é, sobretudo, uma forte vontade, porque o banco, e o progresso do banco, tem a ver com a capacidade de apoiar e fazer crescer os clientes".
"Mais de 90% do nosso balanço é encomia nacional. Se nós não formos capazes de contribuir para que os nossos clientes cresçam, dificilmente o BCP poderá ter sucesso. Depois de ter sido feita a reestruturação, agora é tempo de estramos virados para fora e de estarmos muito próximos dos clientes, para crescer com os clientes", disse.
"A economia do mar, como hoje foi aqui dito, é uma forma de tratar um conjunto de atividades que têm perfis muito diferentes, mas que faz sentido agrupar para ter uma estratégia. E para o banco também ter um posicionamento em relação a esse conjunto de clientes. Acho que as coisas estão a evoluir de forma bastante positiva, mas longe daquilo que é o nosso potencial", acrescentou.
No encontro, em que foi apresentado o `Estudo sobre a Economia do Mar em Portugal´, do professor Augusto Mateus, foram identificadas questões importantes para o desenvolvimento da economia do mar, que passam por uma aposta estratégica naquela que deverá ser uma área importante da economia do futuro, mas que - na opinião de alguns oradores convidados das jornadas do Millenium/BCP -, está a ser desenvolvida a um ritmo inferior ao que seria expectável face ao potencial de um país com a zona oceânica que Portugal tem.
Para Augusto Mateus, autor do estudo que hoje foi apresentado, Portugal terá de afetar recursos para a economia do mar se quiser ser relevante neste setor, tirando partido do potencial da sua situação geográfica".
"A batalha da sustentabilidade ganha-se ou perde-se pela relação que tivermos com os oceanos", concluiu Augusto Mateus.
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